sábado, 3 de outubro de 2009

O cidadão e o tempo

Não me iludo,
Do jeito que foi será
Transcorrendo
Sem transformar.
E o tempo navegando
O eterno vento.
Gente que vai e volta,
Barcos num sobe e desce,
Águas límpidas ou sujas
E o cais do porto
Com seu farol torto
Emoldura-se num retrato.
Pousadas autoridades.
Meu pensamento é singular. Mas muda.
Seja carcamando ou Floriano. Tudo muda.
As culturas são mútuas.
Administradores mudam
Sem mudar a forma de governar
E o tempo passando...
E a cidade envelhecendo...
Transcorrendo sem transformar.
Portanto, ó tempo.
Ensina-me o que eu ainda não sei
Novas formas de viver.
Adaptarei... adaptarei...
E aos cidadãos que virão eu direi:
Só você poderá lhes dizer ó tempo rei.

Autor: Cláudio Moura

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